Babilônia
• Babilônia foi a capital da antiga Suméria e Acádia, no sul da Mesopotâmia (hoje no moderno Iraque, localiza-se a aproximadamente 80 km ao sul de Bagdá). O nome (Babil ou Babilu em babilônico) significa "Porta de Deus", mas os judeus afirmam que vem do Hebraico Antigo Babel ( בבל ), que significa "confusão". Essa palavra semítica é uma tradução do sumério Kadmirra.
• O Império da Babilônia, que teve um papel significativo na história da Mesopotâmia, foi provavelmente fundado em 1950a.C. O povo babilônico era muito avançado para a sua época, demonstrando grandes conhecimentos em arquitetura, agricultura, astronomia e direito. Iniciou sua era de império sob o amorita Hamurabi, por volta de 1730 a.C., e manteve-se assim por pouco mais de mil anos. Hamurabi foi o primeiro rei conhecido a codificar leis, utilizando no caso, a escrita cuneiforme, escrevendo suas leis em tábuas de barro cozido, o que preservou muitos destes textos até ao presente. Daí, descobriu-se que a cultura babilônica influenciou em muitos aspectos a cultura moderna, como a divisão do dia em 24 horas, da hora em 60 minutos e daí por diante.
Queda da Babilônia
• Teve início com o declínio do império de Sargão I. Era a capital dos amoritas (semitas, vindos do deserto da Arábia), que até então, era uma pequena cidade do Eufrates. Graças ao enfraquecimento dos Acadianos e posteriormente dos Sumérios, a Babilônia cresceu e evoluiu, tornando-se então, um império e um cobiçado centro comercial.
• O poder cai nas mãos dos cruéis assírios, que formavam um poderoso império que se iniciou em 1200 a .C., até 612 a .C. quando Nabopolasar (da Babilônia), aliado aos Medos (povo que vivia no planalto iraniano), atacou Nínive, capital do Império Assírio, retomando o poder para a Babilônia, e se iniciando assim o Segundo Império Babilônico (ou Caldeu), que se tornou a mais notável cidade do Oriente.
• Os arameus, assírios e os caldeus lutaram durante séculos pelo controle da Babilônia. O Rei assírio Assurbanípal venceu a luta em 648 a.C., e foi sucedido por Nabucodonosor II.
Torre de Babel
A Torre de Babel, segundo a narrativa bíblica no Gênesis, foi uma torre construída por um povo com o objetivo que o cume chegasse ao céu, para chegarem a Deus e estarem mais perto dele. Isto era uma afronta dos homens para Deus, pois eles queriam se igualar a ele. Deus então parou o projeto e fez com que a torre ruisse, depois castigou os homens de maneira que estes falassem varias línguas para que os homens nunca mais se entendessem e não pudessem voltar a construir uma torre. Esta história é usada para explicar a existência de muitas línguas e raças diferentes. A localização da construção teria sido na planície entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia (atual Iraque), uma região célebre por sua localização estratégica e pela sua fertilidade.
Hamurabi
• A grandiosidade da Babilônia apareceu durante o reinado de Hamurábi. Este rei, utilizando sua habilidade bélica, conquistou várias cidades e regiões ao redor. Governou criando leis severas. O Código de Hamurábi baseava-se na idéia do “olho por olho, dente por dente”. Ou seja, a pessoa que cometia uma irregularidade ou crime pagava com uma punição no mesmo sentido e intensidade. Este código de leis foi registrado em escrita cuneiforme e gravado em pedras de argila. A economia da região era baseada na agricultura (praticada às margens dos rios Tigre e Eufrates) e no comércio.
Durante esta época a Babilônia tornou-se uma das regiões mais prósperas do mundo antigo. A cidade era composta de habitações luxuosas e grandes templos religiosos. Estes, eram administrados pelos sacerdotes, que também tinham a função de tomar conta das finanças do governo. Após a morte de Hamurábi, a Babilônia perdeu força e foi invadida e conquistada por diversas tribos da região. Voltou a ganhar poder e importância somente no século VI AC, durante o reinado de Nabucodonosor. Este rei retomou as conquistas e ampliou as áreas de domínio e influência. Ordenou a construção de muralhas em volta da cidade. Dentro das muralhas foram construídos diversos templos e palácios luxuosos, decorados com pinturas e jardins. Para sua esposa, Nabucodonosor ordenou a construção dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia (uma das sete maravilhas do mundo antigo).
Durante esta época a Babilônia tornou-se uma das regiões mais prósperas do mundo antigo. A cidade era composta de habitações luxuosas e grandes templos religiosos. Estes, eram administrados pelos sacerdotes, que também tinham a função de tomar conta das finanças do governo. Após a morte de Hamurábi, a Babilônia perdeu força e foi invadida e conquistada por diversas tribos da região. Voltou a ganhar poder e importância somente no século VI AC, durante o reinado de Nabucodonosor. Este rei retomou as conquistas e ampliou as áreas de domínio e influência. Ordenou a construção de muralhas em volta da cidade. Dentro das muralhas foram construídos diversos templos e palácios luxuosos, decorados com pinturas e jardins. Para sua esposa, Nabucodonosor ordenou a construção dos famosos Jardins Suspensos da Babilônia (uma das sete maravilhas do mundo antigo).
Agricultura
• A agricultura na Babilônia era praticada graças a um complexo sistema de canais de irrigação, construídos nas margens dos rios Tigre e Eufrates. Estes canais conduziam a água para regiões mais internas da cidade. Faziam também reservatórios de águas. A agricultura baseava-se, principalmente, na produção de cereais.
Religião
• Moral, crenças e práticas dos antigos babilônios (ver Babilônia). Sua cosmogonia e cosmologia foram tomadas de empréstimo quase por completo dos sumérios (ver Religião suméria). Existia uma grande quantidade de reis divinos, à frente dos quais estava Marduk. Importantes eram também Samas, o deus Sol e da justiça, que está representado no Código de Hamurabi; e Ishtar, a deusa do amor e da guerra. Além desses, havia divindades dos mundos inferiores e alguns espíritos angelicais. Cada deus principal tinha, em uma ou mais cidades da Babilônia, um grande templo, no qual diariamente se realizavam sacrifícios de animais, oferendas e libações.
As crenças éticas e morais dos babilônios arrimavam-se na bondade e na verdade, na lei e na ordem, na justiça e na liberdade, na sabedoria e na aprendizagem, no valor e na lealdade. Os atos imorais ou pouco éticos eram considerados como uma ofensa aos deuses. Sentiam terror à morte, já que não existia a esperança de uma recompensa eterna para as pessoas honradas; todos estavam destinados ao inframundo. Considerando isso, não é de estranhar que a obra mais popular da literatura babilônica seja o poema de Gilgamesh, centrado em uma angustiante e inútil busca da eternidade.
As crenças éticas e morais dos babilônios arrimavam-se na bondade e na verdade, na lei e na ordem, na justiça e na liberdade, na sabedoria e na aprendizagem, no valor e na lealdade. Os atos imorais ou pouco éticos eram considerados como uma ofensa aos deuses. Sentiam terror à morte, já que não existia a esperança de uma recompensa eterna para as pessoas honradas; todos estavam destinados ao inframundo. Considerando isso, não é de estranhar que a obra mais popular da literatura babilônica seja o poema de Gilgamesh, centrado em uma angustiante e inútil busca da eternidade.
Curiosidade
• Muitos historiadores afirmam que a Babilônia é um dos berços das civilizações, pois é uma das sociedades mais antigas que conhecemos. Situada na região da Mesopotâmia (entre os rios Tigre e Eufrates) apresentou um grande desenvolvimento social, econômico, político e cultural. Achados arqueológicos apontam para a existência da sociedade babilônica há mais de cinco mil anos.
Obrigada Pela atenção!
• Alaíne
• Ana Raquel
• Davi
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• Igor Ruan
• Rafael
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