Muito tem sido dito contra a posição da mulher no Islam por parte dos não-Muçulmanos preconceituosos e fanáticos. Como conseqüência, o Islam tem sido, impiedosa e perpetuamente, objeto de ataques violentos, baseados em falsas suposições e fatos distorcidos acerca da real posição da mulher nesta Religião. Esta é a questão fundamental de todo o mundo não-Muçulmano, em geral, e do mundo ocidental em particular.
O Ocidente conhece o Islam há mais de 13 séculos. No entanto, esse conhecimento foi adquirido de uma forma negativa como um inimigo e uma ameaça. Por isso, não é de forma alguma surpreendente que no Ocidente o Islam tenha sido descrito como uma religião hostil, tirânica e violenta. Da mesma forma a própria Cultura Islâmica tem sido narrada com cores sombrias e tristes. Este estado de coisas não pode continuar e torna-se um dever imperativo defender o Islam e clarificar esta questão.
Conseqüentemente, tentaremos, neste pequeno trabalho, elucidar a forma como o Islam emancipou a mulher e elevou a sua posição. Mas antes de passar um veredicto sobre um costume, é necessário que seja levada em conta não só a História daquele tempo mas, também, todas as circunstâncias então prevalecentes. É, por isso, necessário que consultemos a História e verifiquemos, por nós próprios, quão aviltados, desprezados e humilhados as mulheres foi em diferentes civilizações e religiões do mundo, antes do advento do Profeta Muhammad

Embora não seja possível descrever, neste apontamento, todos os acontecimentos da História relacionados com esta questão, aqui ficam descritos alguns que julgamos serem oportunos e suficientemente elucidativos.
Tendo visto como as mulheres foram cruelmente tratadas por diferentes religiões, Civilizações e Culturas, ser-nos-á, agora, possível entender corretamente e apreciar os alcances gloriosos do Islam nesta questão, e de como ele, de fato, elevou a posição da mulher na sociedade.
Por isso, ao longo deste trabalho, tentaremos refutar as alegações das pessoas desencaminhadas contra o Islam em relação à mulher, e elaborar a sua real posição no Islam. No meio das trevas que mergulharam o mundo, a Revelação Divina ecoou, no deserto hostil da Arábia, com uma Mensagem Lúcida, nobre e Universal para a humanidade:
''Ó humanos, temei a vosso Senhor, que vos criou de um só ser, do qual criou a sua companheira e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e mulheres. Temei a Deus, em nome do Qual exigis os vossos direitos mútuos e reverenciai os laços de parentesco, porque Deus é vosso Observador. '' (Alcorão Sagrado 4:1)
O famoso sábio muçulmano, Al-Khuli Al Babi, ponderou sobre este versículo e declarou:
“É crença geral que não existe texto, quer antigo, quer moderno, que diga respeito à humanização da mulher sobre os aspectos da vida, numa tal espantosa brevidade, eloqüência, profundidade e originalidade, como no Decreto Divino.”
“Assim, com um simples traço magistral, o Islam removeu o estigma da ‘‘fraqueza” e da "impureza", com as quais as religiões mundiais caracterizaram a mulher. O Islam proclama que homens e mulheres provêm da mesma essência e, por conseguinte, se a mulher podia ser tida como fraca, o homem, também, poderia ser visto como tal, ou se o homem tinha uma centelha de nobreza, então a mulher, também, a deveria possuir. A propósito, o Profeta Muhammad

''As mulheres são almas gêmeas dos homens. ''
A elevação da posição da mulher e os seus respectivos direitos, patenteados nesta obra, estão garantidos pelo Próprio Deus, e podem ser facilmente encontrados nas duas mais importantes e autênticas fontes do Islam, ou seja, o Sagrado Alcorão e os Ahadith do Profeta Muhammad

Os direitos garantidos por Reis, ou por Assembléias Legislativas, podem ser tão facilmente removidos, quão o são conferidos; mas nenhum indivíduo, ou instituição tem autoridade para eliminar, ou emendar os direitos conferidos por Deus. Todos aqueles que pretendem ser Muçulmanos, têm que aceitar, reconhecer e reforçar os direitos sancionados por Deus. Se falharem em reforçá-los, ou os violarem, o veredicto do Alcorão é inequívoco:
''Aqueles que não julgam pelos preceitos que Deus revelou são descrentes. '' (Alcorão Sagrado 5:44).
E o seguinte versículo também proclama:
''Eles são os Iníquos. '' (Alcorão Sagrado 5:45).
Um terceiro versículo do mesmo capítulo diz:
''Eles são os prevaricadores. " (Alcorão Sagrado 5:47)
Por outras palavras; se as autoridades temporais consideram as suas próprias palavras e decisões como certas, e as de Deus como erradas, eles não são crentes. Se, por outro lado, eles consideram os mandamentos de Deus como certos, mas rejeitam-nos deliberadamente em favor das suas decisões, então são Iníquos. Os prevaricadores ou infratores da lei são aqueles que desrespeitam a limitação da fidelidade.
Postado por: Carolline Souza Teixeira
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