Mitologia

MITOLOGIA

          O termo mitologia pode referir-se tanto ao estudo de mitos, ou a um conjunto de mitos. Por exemplo, mitologia comparada é o estudo das conexões entre os mitos de diferentes culturas, ao passo que mitologia grega é o conjunto de mitos originários da Grécia Antiga. O termo "mito" é frequentemente utilizado coloquialmente para se referir a uma história falsa, mas o uso acadêmico do termo não denota geralmente um julgamento quanto à verdade ou falsidade. No estudo de folclore, um mito é uma narrativa sagrada que explica como o mundo e a humanidade veio a ser da forma que é atualmente. Muitos estudiosos em outros campos usar o termo "mito" de forma um pouco diferente. Em um sentido muito amplo, a palavra pode se referir a qualquer história tradicional.
          Os mitos são, geralmente, histórias baseadas em tradições e lendas feitas para explicar o universo, a criação do mundo, fenômenos naturais e qualquer outra coisa a que explicações simples não são atribuíveis. Mas nem todos os mitos têm esse propósito explicativo. Em comum, a maioria dos mitos envolvem uma força sobrenatural ou uma divindade, mas alguns são apenas lendas passadas oralmente de geração em geração.
        Figuras mitológicas são proeminentes na maioria das religiões e a maior parte das mitologias estão atadas a pelo menos uma religião. Alguns usam a palavra mito e mitologia para desacreditar as histórias de uma ou mais religiões.
         O termo é freqüentemente associado às descrições de religiões fundadas por sociedade antigas como mitologia romanamitologia gregamitologia egípcia e mitologia nórdica, que foram quase extintas. No entanto, é importante ter em mente que enquanto alguns vêem os panteões nórdicos e célticos como meras fábulas outros os têm como religião (ver Neopaganismo).
         Um exemplo cotidiano ocorre nos países cuja maioria populacional segue religiões de origem judaico-cristãs, como o Brasil ou México. Quando um seguidor de outra religião que não a cristã refere-se ao cristianismo como sendo um conjunto de mitos, seus seguidores sentem-se ofendidos. Pessoas de muitas religiões tomam como ofensa a caracterização de sua  como um conjunto de mitos. Mesmo assim, muitas pessoas concordam que cada religião tem um grupo de mitos os quais desenvolveram-se somados às escrituras.

Aluna:Sandy Silva Araujo

MITOLOGIA GREGA

A Mitologia Grega é um conjunto de mitos (histórias e lendas), sobre vários deuses, heróis, titãs, ninfas, e centauros. A Mitologia Grega originou-se da união das mitologias dórica e mecênica. Seu desenvolvimento ocorreu por volta de 700 a. C.
Pode-se dizer que na Grécia Antiga a religião era politeísta, pois os gregos adoravam a vários deuses. Não existem escrituras sagradas (como a Bíblia para os cristãos) a respeito da Mitologia Grega. As principais fontes a esse respeito foram escritas no século VIII a.C. por Hesíodo (Teogonia), e por Homero (Ilíada e Odisséia). Na Teogonia são tratadas a origem e a história dos deuses gregos. Nas narrativas Ilíada e Odisséia são descritos os grandes acontecimentos envolvendo heróis e deuses.
Os deuses, além de ter forma humana, tinham sentimentos humanos como amor, inveja, traição, ira, entre outros. Suscetíveis a esses sentimentos, era comum os deuses se apaixonarem por humanos e com eles terem filhos. Alguns heróis da Mitologia Grega eram filhos de deuses e humanos. Os deuses, diferentes de seus filhos, eram imortais.
Os deuses do Olimpo são os deuses mais poderosos dos vários grupos de deuses. Os deuses do Olimpo se dividem em várias classes. A classe superior é formada pelos seguintes deuses:
Zeus – governante dos demais deuses.
Hera – deusa que protegia casamentos (irmã e esposa de Zeus).
Apolo – deus da luz, poesia e da música.
Atena – deusa da sabedoria.
Afrodite – deusa do amor e da beleza.
Ares – deus da guerra.
Poseidon – deus do mar
Hefesto – deus do fogo
Ártemis – deusa da caça
Héstia – deusa do coração e da chama sagrada
Hermes – mensageiro dos deuses
Deméter – deusa da agricultura.
Hermes – mensageiro dos deuses.
A classe inferior dos deuses é formada por:
Hades – deus dos infernos (irmão de Zeus)
Dioniso – deus do vinho, em algumas regiões era tão importante quanto Zeus.
Pã – deus das florestas.
As ninfas eram consideradas as guardiãs da natureza e as musas, representavam as artes e as ciências.
Os heróis, seres mortais, alguns filhos de deuses com humanos, são muito importantes na mitologia grega. Os de maior destaque são:
- Jasão
- Teseu
- Édipo
- Agamenon
- Menelau
- Ulisses
O principal herói grego é Heracles, ou em romano, Hércules. Ele era filho de Zeus e Alcmena.
A Mitologia Grega pode ser observada em vários filmes, que buscam retratar a Grécia Antiga e seus personagens fantásticos.

Fonte: http://www.infoescola.com/mitologia/mitologia-grega/
Aluna: Edicleia Lopes Carvalho


ZEUS NA MITOLOGIA GREGA

Zeus (em grego: Ζεύς, transl. Zeús), na mitologia grega, é o rei dos deuses, soberano do Monte Olimpo e deus do céu e do trovão. Seus símbolos são o relâmpago, a águia, o touro e o carvalho. Além de sua herança obviamente indo-europeia, o clássico "amontoador de nuvens", como era conhecido, também tem certos traços iconográficos derivados de culturas do antigo Oriente Médio, como o cetro. Zeus frequentemente era mostrado pelos artistas gregos em uma de duas poses: ereto, inclinando-se para a frente, com um raio em sua mão direita, erguida, ou sentado, em pose majestosa.
Zeus Cronida, tempestuoso, era filho de Cronos e Reia, o mais novo de seus irmãos. Na maioria das tradições ele era casado com Hera - embora, no oráculo de Dodona, sua consorte seja Dione, com quem, de acordo com a Ilíada, teve uma filha, Afrodite. É conhecido por suas aventuras, que resultaram em muitos descendentes, entre deuses e herois, como Atena, Apolo e Artêmis, Hermes, Perséfone (com Deméter), Dioniso, Perseu, Héracles, Helena, Minos e as Musas (com Mnemósine). Com Hera teria tido Ares, Hebe e Hefesto.
Seu equivalente na mitologia romana era Júpiter, e na mitologia etrusca era Tinia. Já se especulou sobre uma possível ligação com Indra, divindade da mitologia hindu que também tem um raio como arma.
Zeus sempre foi considerado um deus dos fenômenos naturais, com raios, trovões, chuvas e tempestades atribuídas a ele. Mais tarde, ele foi associado à justiça e à lei. Havia muitas estátuas erguidas em honra de Zeus, a mais magnífica era a sua estátua em Olímpia, uma das sete maravilhas do mundo antigo. Originalmente, os Jogos Olímpicos eram realizados em sua honra.
Durante muito tempo quem governou a Terra foi Urano (o Céu). Até que foi destronado por Cronos, filho de Urano e pai de Zeus. Então Urano profetizou que Cronos também seria destronado por um de seus filhos. Cronos era casado com Réia, e quando seus filhos nasciam ele os devorava. Assim aconteceu com Hera, Hades, Poseidon, Héstia e Demeter. Quando nasceu o sexto filho, Réia decidiu salvá-lo, com a ajuda de Gaia (a Terra) que desgostava Cronos porque ele aprisionou os Hecatônquiros no Tártaro, temendo seu poder, esses gigantes possuíam cem braços e cinquenta cabeças.
Gaia leva Réia para parir secretamente esse filho na Caverna de Dicte (em outras versões foi no Monte Ida) em Creta. Lá Reia dá seu filho que se chama Zeus (tesouro que reluz) aos cuidados de Gaia e das Ninfas da Floresta (em outras versões Zeus fica com os centauros), Zeus cresceu alimentado pela cabra Amalteia. Quando ela morreu, ele usou a sua pele para fazer um escudo conhecido por Égide. Logo Réia retorna ao Palácio de Cronos, local onde Reia e seu esposo viviam e enrola em panos uma pedra e começa a fingir um parto, depois dá ao seu marido esse embrulho e ele o engole achando ser o sexto filho. Em outras versões Réia dá um potro a Cronos.
Quando chegou à idade adulta enfrentou o pai. Zeus disfarçou-se de viajante, dando-lhe a Cronos uma bebida que o fez vomitar todos os filhos que tinha devorado, agora adultos. Após libertar os irmãos, iniciou a guerra Titanomaquia. Cronos procurou seus irmãos para enfrentar os rebeldes, que reuniram-se no Olimpo. A guerra duraria 100 anos até que seguindo um conselho de Gaia, Zeus liberta os Hecatônquiros, então os deuses olímpicos venceram e aprisionaram os titãs no Tártaro, em outras versões os aprisionaram embaixo de montanhas. Então partilhou-se o universo, Zeus ficou com o céu e a Terra, Poseidon ficou com os oceanos e Hades ficou com o mundo dos mortos. 


Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Zeus
Aluna: Lays Oliveira Carneiro 


MITO DE PROMETEU

Há várias versões sobre o mito de Prometeu, herói da mitologia grega. Seu nome, no idioma grego, significa ‘premeditação’. E é realmente o que este titã, um dos deuses que enfrentam o Olimpo e suas divindades, mais pratica em sua trajetória, a arte de tramar antecipadamente seus planos ardilosos, com a intenção de enganar os deuses olímpicos.
Prometeu com o Fogo Divino. Pintura de Heinrich Fueger (1817)

Ele era filho de Jápeto e de Ásia, irmão de Atlas, Epimeteu e Menoécio, e se tornou o progenitor de Deucalião. Uma outra vertente menos significativa aponta como pais de Prometeu a deusa Hera e o gigante Eurimedon. Este deus foi o co-criador, ao lado de Epimeteu, da raça humana, e a ela também se atribui o furto do fogo divino, com o qual presenteou a Humanidade.
Muito amigo de Zeus, o ardiloso Prometeu ajudou o deus supremo a driblar a fúria de seu pai Cronos, o qual foi destronado pelo filho. O dom da imortalidade não o impediu de se aproximar demais do Homem, sua criação – de acordo com algumas histórias, ele o teria concebido com argila e água, depois que seu irmão esgotou toda a matéria-prima de que dispunha com a geração dos outros animais, e lhe pediu auxílio para elaborar a raça humana.
Ele concedeu ao ser humano o poder de pensar e raciocinar, bem como lhes transmitiu os mais variados ofícios e aptidões. Mas esta preferência de Prometeu pela companhia dos homens deixou o enciumado Zeus colérico. A raiva desta divindade cresceu cada vez mais quando ele descobriu que seu pretenso amigo o estava traindo.
O titã matou um boi e o fracionou em dois pedaços, ambos ocultos em tiras de couro; destas frações uma detinha somente gordura e ossos, enquanto a carne estava reservada para o pedaço menor. Prometeu tentou oferecer a parte mínima para os deuses olímpicos, mas Zeus não aceitou, pois desejava o bocado maior. Assim sendo, o filho de Jápeto lhe concedeu este capricho, mas ao se dar conta de que havia sido ludibriado, Zeus se enfurece e subtrai da raça humana o domínio do fogo.
É quando Prometeu, mais uma vez desejando favorecer a Humanidade, rouba o fogo do Olimpo, pregando uma peça nos poderosos deuses. Já outra versão justifica essa peripécia de Prometeu como uma forma de obter para a raça humana um elemento que lhe garantiria a necessária supremacia sobre os demais seres vivos.
Prometeu Acorrentado (pintura de Dirck van Baburen - 1595-1624)

O fato é que Zeus decidiu punir Prometeu, decretando ao ferreiro Hefesto que o prendesse em correntes junto ao alto do monte Cáucaso, durante 30 mil anos, durante os quais ele seria diariamente bicado por uma águia, a qual lhe destruiria o fígado. Como Prometeu era imortal, seu órgão se regenerava constantemente, e o ciclo destrutivo se reiniciava a cada dia. Isto durou até que o herói Hércules o libertou, substituindo-o no cativeiro pelo centauro Quíron, igualmente imortal.
Zeus havia determinado que só a troca de Prometeu por outro ser eterno poderia lhe restituir a liberdade. Como Quíron havia sido atingido por uma flecha, e seu ferimento não tinha cura, ele estava condenado a sofrer eternamente dores lancinantes. Assim, substituindo Prometeu, Zeus lhe permitiu se tornar mortal e perecer serenamente. Este belo mito foi transformado em célebre tragédia pelo poeta grego Èsquilo, no século V a.C, intitulada Prometeu Acorrentado.

Aluno: Inaiã Chaar


MITO DE AFRODITE

 É a deusa do amor, da beleza e do sexo. Corresponde a deusa Vênus da Mitologia Romana. Nas cidades de Corinto, Esparta e Atenas, Afrodite era muito cultuada.
A deusa Afrodite nasceu na ilha de Chipre, sendo que para a história do seu nascimento existem duas versões:
- Segundo a versão de Hesíodo, Afrodite nasceu de uma forma incomum. Após Cronos cortar os órgãos de Urano (seu pai) e jogá-los ao mar, formou-se em torno desses órgãos uma espuma branca que, misturando-se ao mar, como se fosse uma fecundação, que deu origem a Afrodite.
- Para Homero, mais convencional, Afrodite era filha de Zeus (deus dos deuses) e Dione (deusa das ninfas).
Afrodite casou-se com o deus do fogo, Hefesto. Porém, teve inúmeros amantes, tanto deuses como homens mortais, sendo que, de suas aventuras, foram gerados vários filhos.
Eros, o deus da paixão e do amor, e Anteros, o deus da ordem, são filhos de Afrodite com Ares, o deus da guerra. Eros é também conhecido como Cupido.
Com Hermes, o deus mensageiro, Afrodite gerou o deus Hermafrodito (mistura dos nomes dos pais), que tinha como características, além da beleza dos pais, os órgãos sexuais de ambos os genêros.
Com o deus Apolo teve o filho Himeneu (deus do casamento), e com Dionísio o deus do prazer, das festas e do vinho, teve o filho Príapo, o deus da fertilidade, que tinha grandes genitálias e não péssima aparência.
Afrodite gerou também um filho do mortal Anquises, que foi chamado de Enéias, e que foi um herói da Guerra de Tróia. Seduziu outros mortais como Adónis, Faetonte e Cíniras.
Apesar de ser conhecida como deusa do amor, Afrodite era muito vingativa, e não tinha piedade de seus inimigos. Teve como principais rivais as deusas Hera e Atena. Aliás, sua desavença com essas deusas deu origem a Guerra de Tróia.
Nas festas em homenagem a Afrodite, as sacerdotisas que a representavam eram prostitutas sagradas, sendo que o sexo com as mesmas era considerado um ritual de adoração. As festas eram consideradas “afrodisíacas” , dando origem a esse termo.
Vários artistas (pintores e escritores) já na época da Renascimento, retrataram Afrodite, como Botticelli, em sua obra “O nascimento de Vênus”.




Aluna: Hianca de Souza Sodré


URANO

Urano era o Céu, o mais velho dos deuses. Uniu-se a Gaia e começaram tendo 12 filhos, os Titãs e as Titânias: forças violentas que inicialmente povoaram o mundo. Depois nasceram os Ciclopes, monstros com um olho só, e os Hecatônquiros, gigantes de 100 braços e 50 cabeças, forças que se opõem ao surgimento definitivo e ordenado de vida. São os cataclismas do início do mundo, preparando a criação das espécies de animais e, mais tarde, de seres humanos. Acontecem terremotos, vulcões, tempestades e é como se tudo estivesse revoltoso.
Urano passa a odiar esses filhos, não quer mais vê-los e obriga-os a ficar no ventre da mãe, Gaia ou Terra. Os filhos ficam enterrados na escuridão, pois, para chegar a evoluir, a ver a luz, é preciso tempo (como são precisos 9 meses para a criança sair do ventre materno). Esse momento simboliza o homem com medo da verdade, fechando os olhos ao que não quer ver e capaz de crucificar aquele que quer tirá-lo da ignorância.
Gaia revoltou-se contra essa atitude de Urano, sofrendo com a reclusão dos filhos e com a continuidade da fecundação. Odeia o marido e decide vingar-se. Chama os Titãs e pede que destronem Urano. Os Titãs se recusam, mas Cronos concorda.
Cronos sofre por causa dos irmãos, mas também tem o desejo insaciável, pois o Tempo comanda, altera a vida, devora tudo: seres, momentos, destinos, sem apego a nada. O Tempo mata; o que passou passou, é preciso construir o futuro. o Tempo sempre vence.
Então Gaia dá a Cronos a foice que vinha afiando há muito tempo e assim Saturno corta os testículos do pai, quando Urano volta a se aproximar da mulher.
Urano sangra, grita, os testículos voam pelo espaço e caem no mar formando uma espuma, de onde nasce Vênus. O sangue de Urano cai na Terra e a fecunda ainda mais uma vez.
Urano simboliza a mudança. As convulsões sociais e revoluções, acontecimentos tão violentos, só ocorrem em estruturas muito velhas e arcaicas, nas quais é necessário um impulso muito forte para modificá-las.



Aluno: Euder Kacio 

PERSEU

Lendário herói da mitologia grega, famoso por ter cortado a cabeça da medonha Medusa. Neto de Acrísio, rei de Argos, e filho mortal da princesa Dânae com Zeus, rei do Olimpo. Para escapar da profecia de que seria morto pelo neto, o rei mandou colocar, dentro uma grande arca, Dânae e seu bebê, e levá-los para o mar. Porém a arca foi para nas praias de Sérifo, uma das ilhas das Ciclades e ambos foram encontrados e cuidados por um honesto pescador, Dictis, irmão do menos escrupuloso rei de Sérifo, Polidectes. Com o tempo Polidectes apaixonou-se por Dânae, mas o filho dela era contra o casamento da mãe e, por isso, prometeu ao rei, trazer-lhe de presente a cabeça da górgone Medusa. As górgones eram as três filhas do deus do mar Fórces e sua esposa, Ceto, monstruosas criaturas aladas com cabelos de serpentes, duas delas imortais mas a terceira, Medusa, era mortal mas qualquer um que a olhasse em seu rosto medonho se transformaria em pedra. Forçado a honrar sua oferta contou com a ajuda de Hades, o rei do mundo subterrâneo, de Hermes, o mensageiro divino, e de Atena, símbolo da inteligência. Decepou a cabeça de Medusa, colocou-a numa bolsa e retornou rapidamente a Sérifo, auxiliado pelas botas aladas cedidas por Hermes. No caminho conheceu a princesa Andrômeda, filha dos soberanos Cepheus e Cassiopéia e prometida em oferenda a um monstro marinho de Poseídon. Apaixonando-se imediatamente, matou o monstro marinho e libertou a princesa, casou-se com ela e os dois seguiram na jornada para Sérifo. Ao receber o presente Polidectes incrédulo abriu a sacola e ao olhar a cabeça da górgone tornou-se petrificado. A cabeça foi dada a Atena, que a colocou em seu escudo. O herói, a mãe Dânae e a esposa Andrômedaseguiram então juntos para Argos, onde esperavam se reconciliar com o rei Acrísio. Temendo a realização da profecia, Acrísio fugiu da presença ameaçadora de seu neto, indo para a Tessália, onde, não se conhecendo, ambos encontraram-se nos jogos fúnebres do rei de Larissa. Quando seu neto atirou um disco, este se desviou do curso e atingiu o avô, enquanto estava entre os espectadores, matando-o instantaneamente, e a previsão do oráculo se realizou. Como não tinha um espírito rancoroso ou vingativo e por causa dessa morte acidental, não quis governar o reino que era seu por direito. Em vez disso trocou de reino com seu primo Megapentes que assumiu o reinado de Argos. Assumiu o governo de Tirinto, onde foi o responsável pela fundação das fortificações de Midéia e da poderosa cidade de Micenas, onde viveu uma longa vida. Com Andrômeda foi pai deElectrion e Alcaeus.




Aluno: João Vitor De Carvalho Oliveira


AQUILES

     Filho de Peleu e de Tétis (filha de Nereu, e não a deusa do mar, esposa de Oceano), Aquiles é o mais famoso dos heróis gregos imortalizados por Homero. Logo após seu nascimento sua mãe o banhou no Estíge - rio das regiões infernais pelo qual as almas destinadas ao inferno eram conduzidas na barca de Caronte - para tornar o corpo do filho invulnerável, exceção feita ao calcanhar por onde ela o segurava.

     Quando criança, ao ser indagado por sua mãe sobre se preferiria ter uma carrei-ra longa e obscura, ou uma vida curta, mas gloriosa, preferiu a última. Durante a fase de crescimento o menino foi educado pelo tutor Fênix, que lhe ensinou eloqüência e arte de guerra, e pelo centauro Quiron, que o familiarizou com a medicina e o alimentou com medula de leões, para que ganhasse força e ardor másculo.

     Mas um oráculo predisse que a guerra de Tróia nunca seria vencida pelos gregos sem o auxílio de Aquiles, e que este seria morto durante o seu transcorrer, e por isso Tétis, pretendendo impedir o cumprimento do terrível vaticínio, enviou o filho para a corte de Licomedes, rei de Ciros, vestido com roupas de mulher e sob o nome de Pirra. Foi graças a esse disfarce que o rapaz conheceu a princesa Deidamia, com quem se casou secretamente e com ela teve um filho ao qual deu o nome de Pirro. Enquanto isso acontecia, os gregos tomaram conhecimento de que não conseguiriam conquistar Tróia sem o auxílio de Aquiles, e como também souberam em que lugar ele poderia ser encontrado, enviaram Ulisses com a missão de convencê-lo a lutar. Este foi até lá disfarçado de mercador e apresentou às mulheres da corte uma seleção de jóias e armas. Aquiles traiu-se ao preferir as armas, ao invés das jóias.
Aceitando a convocação, Aquiles recebeu de sua mãe uma armadura impenetrável e com ela tornou-se, ao longo dos anos seguintes, o maior herói grego e um terror para os inimigos. Mas no décimo ano de luta, quando capturou a jovem Hipodamia, que depois lhe foi tomada por Agamenon, chefe supremo dos gregos, Aquiles se sentiu ofendido e retirou-se da guerra. Entretanto, Pátroclo, amigo que o convencera a emprestar-lhe a armadura que usava, foi morto por Heitor, filho de Príamo, rei de Tróia, que se apossou das armas do herói grego. Por isso este se reconciliou com Agamenon, e de armadura nova, que pedira à mãe, partiu em busca do comandante troiano, derrotando-o em combate feroz, amarrando seu corpo ao eixo de seu carro e o arrastando até os navios.
Dizem que o amor matou Aquiles, porque ao se apaixonar por Políxena, filha de Príamo, e pretender casar-se com ela, foi atingido por uma flecha no calcanhar, no dia do casamento, quando estava no templo de Apolo, em Timbre, sendo abraçado por um convidado. O autor do disparo, segundo a maioria dos autores, foi Páris, ou Apolo com as feições de Paris.


Aluno: Davi F. Martins


GAIA E O MITO DA CRIAÇÃO

Gaia era a deusa da Terra, a Mãe Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Gaia gera sozinha UranoPonto e as Óreas(as montanhas). Ela gerou Urano, seu igual, com o desejo de ter alguém que a cobrisse completamente, e para que houvesse um lar eterno para os deuses.
Com Urano, Gaia gerou os 12 TitãsOceanoCéosCrioHiperiãoJápetoTéia,ReiaTêmisMnemosine, a coroada de ouro Febe e a amada Tétis; por fim nasceuCronos, o mais novo e mais terrível dos seus filhos, que odiava a luxúria do seu pai.
Após, Urano e Gaia geraram os Ciclopes e os Hecatônquiros (Gigantes de Cem Mãos). Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu, para que, quando viesse Urano, durante a noite não percebesse sua presença. Ao descer, Urano, para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Cronos lançou os testículos de Uranoao mar, mas algumas gotas caíram sobre a terra, fecundando-a. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Erínias as Melíades e Afrodite.
Após a queda de Urano, Cronos subiu ao trono do mundo e libertou os irmãos. Mas vendo o quanto eram poderosos, também os temia e os aprisionou mais uma vez. Gaia, revoltada com o ato de tirania e intolerância do filho, tramou uma nova vingança.
Quando Cronos se casou com Réia e passou a reger todo o universo, Urano lhe anunciou que um de seus filhos o destronaria. Ele então passou a devorar cada recém nascido por conselhos do pai. Mas Gaia ajudou Réia a salvar o filho que viria a serZeus. Réia então, em vez de entregar seu filho para Cronos devorar entregou-lhe uma pedra, e escondeu seu filho em uma caverna.
Já adulto, Zeus declarou guerra ao pai e aos demais Titãs com a ajuda de Gaia. E durante cem anos nenhum dos lados chegava ao triunfo. Gaia então foi até Zeus e prometeu que ele venceria e se tornaria rei do universo se descesse ao Tártaro e libertasse os três Ciclopes e os três Hecatônquiros.
Ouvindo os conselhos de Gaia, Zeus venceu Cronos, com a ajuda dos filhos libertos da Terra e se tornou o novo soberano do Universo. Todavia, Zeus realizou um acordo com os Hecatônquiros para que estes vigiassem os Titãs no fundo do Tártaro. Gaia pela terceira vez se revoltou e lançou mão de todas as suas armas para destronar Zeus.
Num primeiro momento, ela pariu os incontáveis Andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos. Os Andróginos surgiam do chão em todos os quadrantes e escalavam o Olimpo com a inteção de destruir Zeus, mas, por conselhos de Têmis, ele e os demais deuses deveriam acertar os Andróginos na coluna, de modo a dividi-los exatamente ao meio. Assim feito, Zeus venceu.
Em uma outra oportunidade, Gaia produziu uma planta que ao ser comida poderia dar imortalidade aos Gigantes; todavia a planta necessitava de luz para crescer. Mas ao saber disto Zeus ordenou que HéliosSeleneEos e as Estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu. Mesmo assim Gaia incitou os Gigantes a colocarem as montanhas umas sobre as outras na intenção de subir o céu e invadir o Olimpo. Mas Zeus e os outros deuses venceram novamente.
Como última alternativa, enviou seu filho mais novo e o mais horrendo, Tifão para dar cabo dos deuses e seus aliados, mas os deuses se uniram contra a terrível criatura e depois de uma terrível e sangrenta batalha, eles conseguem vencer o último filho de Gaia.
Enfim, Gaia cedeu e acordou com Zeus que jamais voltaria a tramar contra seu governo. Dessa forma, ela foi recebida como uma deusa Olímpica.

Gaia Deusa Terra.

Aluno: Stênio F. Souza

CRONOS


   Cronos (em gregoΚρόνος) (por vezes confundido com Chronos,Χρόνος), era a Divindade suprema da segunda geração de deuses da mitologia grega e titã, correspondente ao deus romano Saturno. A etimologia do seu nome é relativa a "tempo", pois assim como o tempo Cronos devora aos seus.Outra suposição é que poderia estar relacionada com "cornos", sugerindo uma possível ligação com o antigo demónio indiano Kroni ou com a divindade levantina El.Filho de Urano, o Céu estrelado, e Gaia, a Terra, é o mais jovem dos Titãs. A pedido de sua mãe se tornou senhor do céu castrando o pai com um golpe de foice.A partir de então, o mundo foi governado pela linhagem dos Titãs que, segundoHesíodo, constituía a segunda geração divina. Foi durante o reinado de Cronos que a humanidade (recém-nascida) viveu a sua "Idade de Ouro".Cronos casou com a sua irmã Réia, que lhe deu seis filhos (os Crónidas): três mulheres, HéstiaDeméter e Hera e três rapazes, HadesPoseidon e Zeus.
Como tinha medo de ser destronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos exceto Zeus, que Réia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca.
Quando Zeus cresceu, resolveu vingar-se de seu pai, solicitando para esse efeito o apoio de Métis - a Prudência - filha do Titã Oceano. Esta ofereceu a Cronos uma poção mágica, que o fez vomitar os filhos que tinha devorado.
Então Zeus tornou senhor do céu e divindade suprema da terceira geração de deuses da Mitologia Grega ao banir os tios Titãs para o Tártaro e afastou o pai do trono, e segundo as palavras de Homero prendeu-o com correntes no mundo subterrâneo, onde foi encontrado, após dez anos de luta encarniçada, pelos seus irmãos, os Titãs, que tinham pensado poder reconquistar o poder de Zeus e dos deuses do Olimpo.
 Curiosidades

Segundo outras tradições, Cronos teria sido, simplesmente, drogado e levado para a ilha misteriosa de Tule ou teria sido exilado como rei para um sítio ideal onde o "solo fértil produzia colheitas três vezes por ano" e onde se teria prolongado esta idade de ouro, definitivamente terminada com o aparecimento da terceira geração, a de Zeus e dos Olímpicos. Em outra lenda Cronos teria sido destruído e atirado no Tártaro.
Cronos foi, por vezes, assimilado ao deus fenício Baal, a cujo ídolo eram sacrificadas as vítimas humanas.
A lenda de Cronos figura no teto da Sala dos Elementos no Palácio Vecchio, emFlorença), pintado por Giorgio Vasari e Cristofano GherardiGoya representou Cronos devorando os seus filhos Museu do PradoMadrid.
Cronos também tem a sua imagem e fama fortemente assimilada com obras atuais que envolvem a mitologia grega. Sempre em papel de vilão, como por exemplo no jogo God of War ou na série de livros Percy Jackson e os Olimpianos.


Aluna: Kédina Mirella Neiva Machado  


TARTARUS

Na mitologia grega, o Tártaro é tanto uma divindade e um lugar no submund .  Em antigas fontes órfica e nas escolas de mistério, o Tártaro é também a primeira entidade existente ilimitada a partir do qual a Luz e o cosmos nascem.
 No grego poeta Hesíodo 's Teogonia, c. 700 aC , o Tártaro divindade era a terceira força para se manifestar no vazio bocejando of Chaos.
 Quanto ao local, Hesíodo afirma que uma bigorna de bronze caindo do céu cairia nove dias antes de atingir a Terra.  A bigorna levaria nove dias mais para cair da Terra para o Tártaro.  “Em A Ilíada (c. 700), Zeus afirma que é Tártaro “, como muito abaixo Hades como o céu está elevado acima da terra."  É um dos objetos primordiais que surgiram a partir do Caos , juntamente com Gaia (Terra) e Eros (desejo).
 Embora, de acordo com a grega mitologia, The Realm of Hades é o lugar dos mortos, o Tártaro também tem um número de habitantes.  Quando Cronos , a decisão Titan , chegou ao poder, ele aprisionou o Cyclopes no Tártaro e definir o monstro Campe como guarda.  Alguns mitos dizem que ele também presos os três Hecatônquiros (gigantes de cinqüenta cabeças e cem braços).  Zeus matou Campe e lançou os Cíclopes e os Hecatônquiros para auxiliar no seu conflito com os gigantes Titan.  Os deuses do Olimpo , eventualmente, derrotou os Titãs.  Muitos, mas nem todos os Titãs, foram lançados no Tártaro. Epimeteu , Metis , e Prometeu são alguns Titãs que não foram banidos para o Tártaro.  Cronos foi aprisionado no Tártaro.  Outros deuses poderia ser condenado a Tártaro, também.  Apollo é um excelente exemplo, apesar de Zeus libertou.  No Tártaro, a Hecatônquiros guardado prisioneiros.  Mais tarde, quando Zeus venceu o monstro Typhon , a descendência de Tártaro e de Gaia , ele jogou o monstro para o mesmo poço.
 Originalmente, o Tártaro era usado apenas para limitar os perigos para os deuses do Olimpo.  Em mitologias mais tarde, tornou-se o Tártaro lugar onde a punição se ajusta ao crime.  Por exemplo:
Sísifo foi enviado para o Tártaro para matar os hóspedes e viajantes para o seu castelo, em violação a sua hospitalidade, seduzindo sua sobrinha, e relatar uma das conquistas sexuais de Zeus, dizendo o rio deus Asopus do paradeiro de sua filha Egina .  Zeus tinha levado longe, mas independentemente da impropriedade de conquistas freqüentes de Zeus, Sísifo ultrapassou seus limites, considerando-se um par dos deuses que poderiam legitimamente relatar suas indiscrições.  Quando Zeus ordenou Thanatos a cadeia de Sísifo no Tártaro após a sua morte, Sísifo Thanatos enganado por perguntando-lhe como as cadeias trabalhou e acabou Thanatos encadeamento que causou ninguém morrer.  Isso fez com que Ares para Thanatos livre e por sua vez Sísifo para ele.  Algum tempo depois, Sísifo teve Perséfone mandá-lo de volta à superfície para repreender sua esposa por não enterrá-lo corretamente. Sísifo foi arrastado de volta para o Tártaro por Hermes, quando ele se recusou a voltar para o Underworld.  No Tártaro, Sísifo seria forçado a rolar uma grande pedra de uma montanha, que quando chegou à crista, revolvida Sísifo e rolou para trás para baixo repetidamente.  Isso representou a punição de Sísifo, alegando que sua esperteza ultrapassou Zeus fazendo com que o deus para fazer o rolo de pedra longe de Sísifo Sísifo ligação a uma eternidade de frustração.
Tântalo foi também no Tártaro depois que ele cortou seu filho Pélope , cozidos dele, eo servia como alimento quando foi convidado para jantar com os deuses.  Ele também roubou a ambrosia dos deuses e disse ao seu povo os seus segredos.  Outra história mencionou que ele guardou um cão de ouro forjado por Hefesto e roubado por Pandareus Tantalus 'amigo.  Tantalus segurei o cão de ouro para a custódia e, mais tarde negada Pandareus que ele tinha.  Tantalus punição para suas ações (agora um termo proverbial para a tentação sem satisfação) foi de ficar em uma poça de água debaixo de uma árvore de fruta com ramos baixos. Sempre que ele pegou a fruta, os galhos levantou a refeição destinada de seu alcance.  Sempre que ele se abaixou para pegar uma bebida, a água recuou, antes que pudesse receber qualquer.  Sobre sua cabeça uma pedra ameaça torres como a de Sísifo.
 Ixion foi o rei dos Lapiths, a tribo mais antiga de Tessália.  Ixion ficou com raiva de seu sogro e acabou empurrando-o para uma cama de carvão e madeiras, cometer o assassinato parentes relacionados em primeiro lugar.  Os príncipes de outras terras ordenou que Ixion ser negado de qualquer purificação do pecado.  Zeus teve pena de Ixion eo convidou para uma refeição no Olimpo.  Mas quando viu Ixion Hera , ele se apaixonou por ela e fiz algumas sub-the-table acariciando até que Zeus fez-lhe sinal para parar.  Depois de encontrar um lugar para dormir Ixion, Zeus criou uma nuvem clone de Hera chamado Nephele para testá-lo. Ixion fez amor com ela, o que resultou no nascimento de Centauros, que acasalou com algumas éguas Magnésia no Monte Pélion; este engendra a raça dos centauros (que são chamados a Ixionidae de seus descendentes).  Zeus dirigiu Ixion do Monte Olimpo e, em seguida, golpeou-o com um raio.  Ele foi punido por estar preso a uma roda alada em chamas que foi sempre girando, primeiro no céu e depois no Tártaro. Somente quando Orfeu desceu ao Submundo para resgatar Eurídice fez parar de girar por causa da música Orpheus estava jogando.  Ixion sendo amarrado à roda de fogo representou o seu ardente desejo.
 Em algumas versões, o Danaides assassinado seus maridos e foram punidos no Tártaro por serem obrigados a levar água em um jarro para encher uma banheira que, assim, lavar seus pecados, mas as jarras eram realmente peneiras para que a água sempre vazou. 
 O gigante Tityos foi morto por Apolo e Artemis , após tentar estuprar Leto em nome de Hera.  Como punição, Zeus tem Tityos estendeu no Tártaro e torturado por dois abutres que se alimentavam de seu fígado.  Essa punição é extremamente semelhante ao da Titan Prometheus .

Aluna: Marina T. Meira de Almeida


     As tempestades que, segundo Homero, Posêidon provocou para evitar que Ulisses (Odisseu), que o ofendera, retornasse à pátria, são um exemplo característico do temperamento irado que a Mitologia Grega atribuía a esse deus.
     Posêidon (ou Posídon), deus grego dos mares, era filho de Cronos, deus do tempo, e Réia, deusa da fertilidade.
     Eram seus irmãos Zeus, o principal deus do panteão grego, e Hades, deus dos infernos.
     Quando os três irmãos depuseram o pai e partilharam entre si o mundo, coube a Posêidon o reino das águas.
.    Seu palácio situava-se no fundo do Mar Egeu e sua arma era o tridente, com que provocava maremotos, tremores de terra e fazia brotar água do solo.
     Pai de Pégaso, o cavalo alado gerado por Medusa, esteve sempre associado aos eqüinos e por isso se admite que tenha chegado à Grécia como deus dos antigos helenos, que também levaram à região os primeiros cavalos.
     O temperamento impetuoso de Posêidon, cuja esposa era Anfitrite, conduziu-o a numerosos amores.
     Como pai de Pélias e Nereu, gerados pela princesa Tiro, era o ancestral divino das casas reais de Tessália e Messênia.
     Seus outros filhos eram, na maioria, seres gigantescos e de natureza selvagem, como Órion, Anteu e o Ciclope Polifemo.
      Embora tenha perdido uma disputa com Atena pela soberania da Ática, foi também cultuado ali.
     Em sua honra celebravam-se os Jogos Ístmicos, constituídos de competições atléticas e torneios de música e poesia, realizados a cada dois anos no istmo de Corinto.
     Os artistas plásticos acentuaram a ligação de Posêidon com o mar e representaram-no como um homem forte, de barbas brancas, com um tridente na mão e acompanhado de golfinhos e outros animais marinhos.  
     A Mitologia Romana identifico-o como o deus Netuno.



Aluna: Heise Alana N. Oliveira


                                                    O MINOTAURO 


É um dos mitos mais conhecidos e já foi tema de filmes, desenhos animados, peças de teatro, jogos etc. Esse monstro tinha corpo de homem e cabeça de touro. Forte e feroz, habitava um labirinto na ilha de Creta. Alimentava-se de sete rapazes e sete moças gregas, que deveriam ser enviadas pelo rei Egeu ao Rei Minos, que os enviavam ao labirinto. Muitos gregos tentaram matar o minotauro, porém acabavam se perdendo no labirinto ou mortos pelo monstro.
Certo dia, o rei Egeu resolveu enviar para a ilha de Creta seu filho, Teseu, que deveria matar o minotauro. Teseu recebeu da filha do rei de Creta, Ariadne, um novelo de lã e uma espada. O herói entrou no labirinto, matou o Minotauro com um golpe de espada e saiu usando o fio de lã que havia marcado todo o caminho percorrido.

Aluna: Alaíne Santos Paiva 

TITÃS

A dramática lenda dos titãs constitui um expressivo exemplo da integração dos cultos pré-helênicos ao corpo da mitologia grega. Segundo Hesíodo, os titãs eram os 12 filhos dos primitivos senhores do universo, Gaia (a Terra) e Urano (o Céu). Seis eram do sexo masculino - Oceano, Ceo (pai de Leto), Crio, Hipérion, Jápeto (pai de Prometeu) e Cronos - e seis do feminino - Téia, Réia (mãe dos deuses), Têmis (a justiça), Mnemósine (a memória), Febe (a Lua) e Tétis (deusa do mar).

Tinham por irmãos os três hecatonquiros, monstros de cem mãos que presidiam os terremotos, e os três Ciclopes, que forjavam os relâmpagos.

Urano iniciou um conflito com os titãs ao encarcerar os hecatonquiros e os ciclopes no Tártaro.
Gaia e os filhos revoltaram-se, e Cronos cortou com uma foice os órgãos genitais do pai, atirando-os ao mar. O sangue de Urano, ao cair na terra, gerou os gigantes; da espuma que se formou no mar, nasceu Afrodite.
Com a destituição de Urano, os titãs libertaram os outros irmãos e aclamaram rei a Cronos, que desposou Réia e voltou a prender os hecatonquiros e os ciclopes no Tártaro.

Salvo Jápeto e de Crio, que tomaram consortes fora da própria linhagem, os titãs uniram-se entre si e deram origem a divindades menores.

Cronos e Réia que produziram descendência mais numerosa: Héstia, Deméter, Hera, Hades, Posêidon e Zeus, a primeira geração de deuses olímpicos. Avisado de que os filhos o destituiriam, Cronos engoliu todos eles exceto Zeus, salvo por um ardil da mãe.

Ao tornar-se adulto, Zeus fez Cronos beber uma poção que o forçou a vomitar os filhos, e uniu-se aos irmãos, os deuses olímpicos na luta contra os titãs nas planícies da Tessália, pela posse do Monte Olimpo. Esse conflito culminou com a derrota de Cronos e dos titãs, confinados por Zeus no Tártaro.
Os titãs, do mesmo modo que seus irmãos, seriam divindades primitivas, talvez de remota origem oriental, ligadas a ritos agrários.

Sua vinculação aos elementos primários da natureza parece confirmada por uma lenda órfica posterior, que atribui aos titãs a origem da parte terrestre, ou material, dos seres humanos. Derrotando os Titãs, Zeus estabeleceu seu domínio como o maior do deuses.

Depois, os três filhos de Cronos dividiram a herança em três partes: Zeus ficou com o amplo céu e o ar superior, Posêidon com o mar e Hades com o mundo subterrâneo.

OS DEUSES OLÍMPICOS

Dentre os principais deuses olímpicos, doze eram mais importantes e mais poderosos que os demais: seis filhos do titã Crono, seis filhos de Zeus e uma deusa, Afrodite, nascida do semem de Urano.

O principal deus é Zeus, o pai e rei dos deuses e dos homens. Cultuado em toda a Grécia, é o guardião da ordem e dos juramentos, senhor dos raios e dos fenômenos atmosféricos. Hera, irmã e esposa de Zeus, preside os casamentos, os partos, protege a família e as mulheres. Atena, ou Palas Atena, nasce da cabeça de Zeus, já completamente armada. É a deusa da inteligência, das artes, da indústria e da guerra organizada. Apolo, filho de Zeus e da deusa Leto, é o deus da luz da juventude, da música, das artes, da adivinhação e da medicina. Dirige o "carro do Sol" e preside os oráculos. Artemis, irmã gêmea de Apolo, é a deusa-virgem, símbolo da vida livre, das florestas e da caça. Afrodite, deusa da beleza, do amor e da volúpia sexual, é casada com Hefesto ou Hefaísto, filho de Zeus e de Hera, feio e disforme, protetor dos ferreiros e dos ofícios manuais. Hares (Ares), filho de Zeus e Hera, é o deus da guerra violenta. Poseidon ou Posídeon, irmão de Zeus, é o deus do mar. Hades, irmão de Zeus, governa a vida após a morte e a região das trevas - espécie de inferno grego. Deméter é a deusa da agricultura. Dionísio, deus da videira e do vinho. Hermes, filho de Zeus e da ninfa Maia, é o mensageiro dos deuses, protetor dos pastores, dos negociantes, dos ladrões e inspirador da eloquência.

No Olimpo, os deuses passavam o tempo em maravilhosos palácios, eternamente em festa. Comiam a ambrósia e bebiam o néctar, alimentos exclusivamente divinos, ao som da lira de Apolo, do canto das Musas e da dança das Cárites.

Aluna: Larissa Mendes da Silva


O SIGNIFICADO DOS MITOS PARA OS GREGOS

   A mitologia foi uma forma encontrada para se compreender o mundo e entender coisas que para aquela época eram quase impossíveis de se entender: O que é a terra, por que ela existe quem somos nós, por que estamos aqui e o que acontecerá quando morrermos.
    A mitologia dava respostas para estas perguntas. Eram respostas falsas, mas satisfaziam a curiosidade das pessoas. Muitas destas perguntas não têm resposta até hoje.
   Sempre ficou muito claro na mitologia que os deuses não gostavam dos humanos, nós éramos apenas "brinquedinhos" deles. Mas por quê? Será que isso não seria uma explicação para os seres humanos entenderem por que às vezes a vida e tão dura, tudo dá errado, e também para compreender por que existia tanto sofrimento, tanta dor, tanta injustiça?
   E as Mouras? Não seriam a explicação para todas aquelas vezes em que por mais que a pessoa tivesse lutado, batalhado e sofrido, ela não tivesse alcançado seus objetivos? Ao invés de se considerar um perdedor, talvez fosse mais fácil dizer que não existia a vontade humana, apenas a vontade divina.
    Os mitos foram muito importantes para toda a sociedade daquela época, pois sempre foram essenciais para o homem saber suas origens e a origem do mundo. E os mitos além da função religiosa tinham também esta função: Explicar o incompreensível.
   A mitologia se aproxima demais da realidade, pois sem a realidade os mitos não existiam, já que estes são explicações de uma difícil realidade.
    Os deuses eram muito parecidos com os homens não só fisicamente. Nós sabemos que os deuses eram considerados muito mais inteligentes do que os homens, mas acontece que os sentimentos e as representações dos deuses eram todos refletidos em nós.
   Se acontecia uma peste, por exemplo, era por que algum deus estava descontente com os humanos, e logo isto refletia na sociedade.


Aluna: Carolline Souza Teixeira


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