terça-feira, 6 de março de 2012


A condição da mulher no Islamismo

A mulher no islamismo era muito descriminada as meninas eram proibidas de ir a escola e condenadas ao analfabetismo. As mulheres eram impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. As viúvas viviam de esmolas, as mulheres que pintasse as unhas  tinha os dedos decepados.elas eram todas figuras idênticas com o rosto tampado coberto da cabeça aos pés nas suas túnicas. Eu acho que não precisava isso tudo não as mulheres eram escravas dos homens  isso era muito ruim elas eram tratadas como animais  irracionais e que tinha que servi o seu dono. as mulheres viviam em um regime de submissão absoluta havia muito tempo mais a situação ficou ainda pior desde que milícia tomou o poder no pais em 1996. No pensamento ortodoxo muçulmano a mulher vale manos que um homem. A exclusão feminina não estar presente nas funções do islamismo, mas apenas no edifício que se esguio sobre elas.

Aluno: Diogo Dourado Alves

segunda-feira, 5 de março de 2012

Condição da mulher no Islamismo.

 Mulheres impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. Casadas, solteiras, velhas ou moças que sejam suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burqas. Quando o Afeganistão entrou no noticiário por aninhar os terroristas que bombardearam o World Trade Center e o Pentágono, essas cenas de mulheres tratadas como animais voltaram a espantar o Ocidente. Elas viviam em regime de submissão absoluta havia muito tempo, mas a situação ficou ainda pior desde que a milícia Talibã tomou o poder no país, em 1996.
       O cenário de Idade Média não era uma prerrogativa afegã. Trata-se de uma avenida permanentemente aberta aos regimes islâmicos que desejem interpretar os ensinamentos do Corão a ferro e fogo. A isso se dá o nome de fundamentalismo. Há países de islamismo mais flexível, como o Egito, e outros de um rigor extremo, como a Arábia Saudita. Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem, explica Leila Ahmed, especialista em estudos da mulher e do Oriente Próximo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. "Um 'infiel' pode se converter e se livrar da inferioridade que o separa dos 'fiéis'. Já a inferioridade da mulher é imutável", escreveu Leila num ensaio sobre o tema, em 1992.
  Por trás dessa situação há uma ironia trágica. A exclusão feminina não está presente nas fundações do islamismo, mas apenas no edifício que se erigiu sobre elas. O Corão, livro sagrado dos muçulmanos, contém versículos dedicados a deixar claro que, aos olhos de Alá, homens e mulheres são iguais. O mais importante deles é o que está reproduzido nesta página. Ele mostra que Deus espera a mesma fidelidade de ambos os sexos, e que a premiará de forma idêntica. O Corão é o mandamento divino, e não uma interpretação qualquer da vontade de Deus. Como se explica, então, que idéias tão avançadas tenham se perdido, para dar lugar a Estados religiosos em que as mulheres têm de viver trancafiadas e cobertas por véus, em pleno século XXI? As respostas têm de ser buscadas muito longe, no próprio nascimento do Islã.



Por : João Vitor De Carvalho Oliveira.

sexta-feira, 2 de março de 2012

Condição da mulher no Islamismo

Influenciada pela campanha anti-islâmica orquestrada pelos agentes do imperialismo atuante inclusive no Brasil, resultou em uma impressão da mulher muçulmana que era carregada de submissão irracional, escravidão e enclausuramento forçado.
Impressão está que tem boa parte de suas ocas fundações ou nas fantasias hollywoodianas carregadas de erotismo, luxuria e mercantilização da mulher como por exemplo a visão dos haréns recheados de beldades irracionais e subumanas fornecida pela grande farsa da leitura oriental chamada de As Mil e Uma Noites.
Vamos apresentar de uma forma sucinta o verdadeiro valor da mulher dentro da sociedade Islâmica, nos utilizaremos para satisfazer tal intento as únicas e aceitáveis fontes de informações fidedignas, que são o Alcorão Sagrado e a Sunnah do profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes), que foi narrada por seus companheiros e que é chamada de hadiss.

Para entender com mais clareza o papel da mulher na sociedade islâmica precisamos saber seus direitos e deveres na comunidade, diz Deus Louvado Seja, no Alcorão Sagrado:
'' Os homens são os protetores das mulheres, porque Deus dotou uns com mais (força) do que as outras, e pelo o seu sustento do seu pecúlio.'' ( Alcorão Sagrado 4:34 )
Em uma sociedade muçulmana o marido tem a completa responsabilidade de sustento de sua família, o que a esposa ganha ou possui ficam com ela.
A mulher tem seu domínio de casa onde ela tem a iniciativa, mas ela tem que considerar o marido como o responsável dos assuntos gerais da família.
O profeta Muhammad(que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), disse:
''A melhor esposa é aquela, que quando você a olha sente-se feliz, quando você pede algo ela obedece, ela protege seus direitos e guarda sua castidade quando o marido está ausente.''
As mulheres são predispostas geneticamente a reagirem a estímulos de maneira diferente do ser masculino.
As que protestam pela emancipação feminina, alegam que o equilíbrio nas relações entre os sexos é sinônimo de repressão e dependência das mulheres.
O Islam ao contrario, testa que este equilíbrio tem sua origem em fatos imutáveis, e que ele não pode ser alterado, porque neste caso, surgiria uma quebra na lógica dos relacionamentos entre o homem e a mulher.

Aluna: Sandy Silva Araujo

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Condiçôes da mulher no islamismo


   No Islam, a mulher não é produto do diabo ou a semente do mal. No Islam, o homem não ocupa o lugar de senhor absoluto da mulher, que, sem outra alternativa, tem que se render ao seu domínio. No Islam só nos submetemos a Deus e só a Ele nos rendemos e prestamos contas. No Islam, ao contrário de outras crenças e sistemas religiosos, a mulher tem alma e é dotada de qualidades espirituais. O Islam não considera Eva a única responsável pelo pecado original de toda a humanidade e, por consequência, pelo sacrifício na cruz do filho de Deus para redimir a humanidade do pecado original. O Alcorão esclarece que tanto Adão como Eva erraram, ambos foram tentados, ambos pecaram e ambos foram perdoados por Deus após o manifesto arrependimento.
  A mulher é reconhecida no Islam como a parceira completa do homem e igual a ele na procriação da humanidade. Ele é o pai e ela é a mãe e ambos são essenciais para vida. O papel da mulher não é menos vital do que o do homem. Nesta parceria as partes são iguais em cada aspecto, têm direitos e responsabilidades iguais e são dotadas das mesmas qualidades, seja homem ou mulher.
   No Islam, a mulher se iguala ao homem ao ser responsável por seus atos. Ela possui uma personalidade independente, dotada de qualidades humanas e digna de aspirações espirituais. Sua natureza humana não é nem inferior nem superior à do homem. Homens e mulheres têm as mesmas obrigações e responsabilidades sociais, morais e religiosas e devem enfrentar a consequência de seus atos.
Aqueles que praticarem o bem, sejam homens ou mulheres, e forem fiéis, entrarão no Paraíso e não serão defraudados, no mínimo que seja. (Cap. 4:124)
No Islam, a mulher é independente economicamente, uma vez que ela pode ser proprietária, com direito a administrar seus bens e ninguém, pai, marido ou irmão, tem ingerência no trato de questões financeiras.
Ela se iguala ao homem na busca pelo conhecimento e educação.
 Por isso, no Islam ela tem direito à liberdade de expressão, tanto quanto o homem. Suas opiniões são levadas em consideração e não podem ser desrespeitadas sob a alegação de serem provenientes de uma mulher. Há diversos relatos a respeito da participação efetiva das mulheres, não só expressando sua opinião como também questionando e participando de discussões sérias com o Profeta.

Mulher no Islamismo

        Meninas proibidas de ir à escola e condenadas ao analfabetismo. Mulheres impedidas de trabalhar e de andar pelas ruas sozinhas. Milhares de viúvas que, sem poder ganhar seu sustento, dependem de esmolas ou simplesmente passam fome. Mulheres com os dedos decepados por pintar as unhas. Casadas, solteiras, velhas ou moças que sejam suspeitas de transgressões - e tudo o que compõe a vida normal é visto como transgressão - são espancadas ou executadas. E por toda parte aquelas imagens que já se tornaram um símbolo: grupos de figuras idênticas, sem forma e sem rosto, cobertas da cabeça aos pés nas suas túnicas - as burqas. Quando o Afeganistão entrou no noticiário por aninhar os terroristas que bombardearam o World Trade Center e o Pentágono, essas cenas de mulheres tratadas como animais voltaram a espantar o Ocidente. Elas viviam em regime de submissão absoluta havia muito tempo, mas a situação ficou ainda pior desde que a milícia Talibã tomou o poder no país, em 1996.
       O cenário de Idade Média não era uma prerrogativa afegã. Trata-se de uma avenida permanentemente aberta aos regimes islâmicos que desejem interpretar os ensinamentos do Corão a ferro e fogo. A isso se dá o nome de fundamentalismo. Há países de islamismo mais flexível, como o Egito, e outros de um rigor extremo, como a Arábia Saudita. Para o pensamento ortodoxo muçulmano, a mulher vale menos do que o homem, explica Leila Ahmed, especialista em estudos da mulher e do Oriente Próximo da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos. "Um 'infiel' pode se converter e se livrar da inferioridade que o separa dos 'fiéis'. Já a inferioridade da mulher é imutável", escreveu Leila num ensaio sobre o tema, em 1992.
        Por trás dessa situação há uma ironia trágica. A exclusão feminina não está presente nas fundações do islamismo, mas apenas no edifício que se erigiu sobre elas. O Corão, livro sagrado dos muçulmanos, contém versículos dedicados a deixar claro que, aos olhos de Alá, homens e mulheres são iguais. O mais importante deles é o que está reproduzido nesta página. Ele mostra que Deus espera a mesma fidelidade de ambos os sexos, e que a premiará de forma idêntica. O Corão é o mandamento divino, e não uma interpretação qualquer da vontade de Deus. Como se explica, então, que idéias tão avançadas tenham se perdido, para dar lugar a Estados religiosos em que as mulheres têm de viver trancafiadas e cobertas por véus, em pleno século XXI? As respostas têm de ser buscadas muito longe, no próprio nascimento do Islã.








                                                                   ( KK desculpe a imagem,, mas tive que postar)




João Dourado de Souza 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A Mulher no Islam

Desde tempos imemoriais que o Islam tem sido vítima de uma distorção deliberada por parte dos Não-Muçulmanos. O lado mais negativo de tal fato é o de que não foram apenas não-Muçulmanos que elaboraram falsas concepções relativas ao Islam; infelizmente um certo número de seguidores do Islam é incapaz de compreender a essência deste Delicado mas Abrangente Código de Vida, desde que ficaram sob o impacto da Civilização Ocidental.
Muito tem sido dito contra a posição da mulher no Islam por parte dos não-Muçulmanos preconceituosos e fanáticos. Como conseqüência, o Islam tem sido, impiedosa e perpetuamente, objeto de ataques violentos, baseados em falsas suposições e fatos distorcidos acerca da real posição da mulher nesta Religião. Esta é a questão fundamental de todo o mundo não-Muçulmano, em geral, e do mundo ocidental em particular.
O Ocidente conhece o Islam há mais de 13 séculos. No entanto, esse conhecimento foi adquirido de uma forma negativa como um inimigo e uma ameaça. Por isso, não é de forma alguma surpreendente que no Ocidente o Islam tenha sido descrito como uma religião hostil, tirânica e violenta. Da mesma forma a própria Cultura Islâmica tem sido narrada com cores sombrias e tristes. Este estado de coisas não pode continuar e torna-se um dever imperativo defender o Islam e clarificar esta questão.
Conseqüentemente, tentaremos, neste pequeno trabalho, elucidar a forma como o Islam emancipou a mulher e elevou a sua posição. Mas antes de passar um veredicto sobre um costume, é necessário que seja levada em conta não só a História daquele tempo mas, também, todas as circunstâncias então prevalecentes. É, por isso, necessário que consultemos a História e verifiquemos, por nós próprios, quão aviltados, desprezados e humilhados as mulheres foi em diferentes civilizações e religiões do mundo, antes do advento do Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).
Embora não seja possível descrever, neste apontamento, todos os acontecimentos da História relacionados com esta questão, aqui ficam descritos alguns que julgamos serem oportunos e suficientemente elucidativos.
Tendo visto como as mulheres foram cruelmente tratadas   por diferentes religiões, Civilizações e Culturas, ser-nos-á, agora, possível entender corretamente e apreciar os alcances gloriosos do Islam nesta questão, e de como ele, de fato, elevou a posição da mulher na sociedade.
Por isso, ao longo deste trabalho, tentaremos refutar as alegações das pessoas desencaminhadas contra o Islam em relação à mulher, e elaborar a sua real posição no Islam. No meio das trevas que mergulharam o mundo, a Revelação Divina ecoou, no deserto hostil da Arábia, com uma Mensagem Lúcida, nobre e Universal para a humanidade:
''Ó humanos, temei a vosso Senhor, que vos criou de um só ser, do qual criou a sua companheira e, de ambos, fez descender inumeráveis homens e mulheres. Temei a Deus, em nome do Qual exigis os vossos direitos mútuos e reverenciai os laços de parentesco, porque Deus é vosso Observador. '' (Alcorão Sagrado 4:1)
O famoso sábio muçulmano, Al-Khuli Al Babi, ponderou sobre este versículo e declarou:
“É crença geral que não existe texto, quer antigo, quer moderno, que diga respeito à humanização da mulher sobre os aspectos da vida, numa tal espantosa brevidade, eloqüência, profundidade e originalidade, como no Decreto Divino.”
“Assim, com um simples traço magistral, o Islam removeu o estigma da ‘‘fraqueza” e da "impureza", com as quais as religiões mundiais caracterizaram a mulher. O Islam proclama que homens e mulheres provêm da mesma essência e, por conseguinte, se a mulher podia ser tida como fraca, o homem, também, poderia ser visto como tal, ou se o homem tinha uma centelha de nobreza, então a mulher, também, a deveria possuir. A propósito, o Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele), disse:
''As mulheres são almas gêmeas dos homens. ''
A elevação da posição da mulher e os seus respectivos direitos, patenteados nesta obra, estão garantidos pelo Próprio Deus, e podem ser facilmente encontrados nas duas mais importantes e autênticas fontes do Islam, ou seja, o Sagrado Alcorão e os Ahadith do Profeta Muhammadsaws2.gif (1107 bytes) (que a Paz e a Bênção de Deus estejam sobre ele).
Os direitos garantidos por Reis, ou por Assembléias Legislativas, podem ser tão facilmente removidos, quão o são conferidos; mas nenhum indivíduo, ou instituição tem autoridade para eliminar, ou emendar os direitos conferidos por Deus. Todos aqueles que pretendem ser Muçulmanos, têm que aceitar, reconhecer e reforçar os direitos sancionados por Deus. Se falharem em reforçá-los, ou os violarem, o veredicto do Alcorão é inequívoco:
''Aqueles que não julgam pelos preceitos que Deus revelou são descrentes. '' (Alcorão Sagrado 5:44).
E o seguinte versículo também proclama:
''Eles são os Iníquos. '' (Alcorão Sagrado 5:45).
Um terceiro versículo do mesmo capítulo diz:
''Eles são os prevaricadores. " (Alcorão Sagrado 5:47)
Por outras palavras; se as autoridades temporais consideram as suas próprias palavras e decisões como certas, e as de Deus como erradas, eles não são crentes. Se, por outro lado, eles consideram os mandamentos de Deus como certos, mas rejeitam-nos deliberadamente em favor das suas decisões, então são Iníquos. Os prevaricadores ou infratores da lei são aqueles que desrespeitam a limitação da fidelidade.

Postado por: Carolline Souza Teixeira

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Condição militar no Islamismo

Os Direitos de Não-Muçulmanos no Islã.
O Direito de Seguirem suas Leis Religiosas.

O Islã não compele cidadãos não-muçulmanos que vivem em terras muçulmanas a serem governados pelas leis islâmicas.  Estão isentos de pagar o zakat.  Sob a Lei Islâmica um muçulmano que não paga o zakat e recusa que seja obrigatório se torna um descrente.  A Lei Islâmica também exige o serviço militar dos muçulmanos capazes, mas não-muçulmanos estão isentos, embora beneficie muçulmanos e não-muçulmanos.  Em troca por essas duas isenções os cidadãos não-muçulmanos pagam um tributo nominal conhecido como jizya.  Sir Thomas Arnold escreveu: “A jizya era tão leve que não constituía um fardo para eles, especialmente quando observamos que os isentava do serviço militar compulsório que era uma obrigação para seus concidadãos, os muçulmanos.”

O Islã também permitia que os não-muçulmanos observassem sua lei civil em questões como casamento e divórcio.  Em relação à justiça criminal, os juristas muçulmanos passavam sentenças para os não-muçulmanos em questões consideradas pecaminosas em sua religião como roubo, mas os isentava de questões que consideravam permissíveis como consumir vinho e comer porco. Isso é claramente baseado na prática do próprio profeta, quando chegou a Medina e estabeleceu uma “constituição”.  Ele permitiu que as tribos individuais que não eram muçulmanas se referissem às suas próprias escrituras religiosas e aos seus sábios em questões relacionadas aos seus assuntos pessoais.  Podiam entretanto, se optassem, pedir ao profeta que arbitrasse entre eles em seus assuntos.  Deus diz no Alcorão:

“...Se se apresentarem a ti, julga-os ou aparta-te deles...”  (Alcorão 5:42)

Aqui vemos que o profeta permitiu a cada religião julgar em seus próprios assuntos de acordo com suas próprias escrituras, desde que isso não se opusesse aos artigos da constituição, um pacto que levou em conta o benefício maior da coexistência pacífica da sociedade.

Umar ibn Abdulaziz, um governante muçulmano, achou difícil aceitar como os não-muçulmanos continuavam com suas normas sociais que iam contra injunções islâmicas.  Escreveu uma carta para Hasan al-Basri[4] em busca de sua assessoria legal, dizendo: “Como os Califas Sabiamente Guiados antes de nós permitiram que o Povo da Aliança casasse com parentes próximos, tivesse porcos e bebesse vinho?” Hasan respondeu: “Eles pagam a jizya para que possam praticar o que acreditam e você só pode seguir a Lei Islâmica, não inventar algo novo.”

O Povo da Aliança tinha seus próprios tribunais para decidirem suas disputas, mas se desejassem podiam recorrer aos tribunais islâmicos.  Deus ordenou Seu profeta:

“Se se apresentarem a ti, julga-os ou aparta-te deles, porque se te separares deles em nada poderão prejudicar-te; porém, se os julgares, faze-o eqüitativamente, porque Deus aprecia os justiceiros.” (Alcorão 5:42)

Adam Metz, um historiador ocidental, escreve no Civilização Islâmica no Quarto Século da Hégira:

“Uma vez que a Lei Islâmica era especificamente para muçulmanos, o estado islâmico permitia que as pessoas de outras religiões tivessem seus próprios tribunais. O que sabemos sobre esses tribunais é que eram tribunais da igreja e que líderes espirituais proeminentes eram os ministros da justiça. Escreveram um grande número de livros sobre lei canônica e seus veredictos não estavam confinados aos assuntos de status pessoal. Incluíam problemas como herança e muitos dos litígios entre cristãos não envolviam o estado.”

Portanto, pode ser visto que o Islã não punia não-muçulmanos por fazerem o que consideravam permissível de acordo com sua lei religiosa, como consumir álcool ou comer porco, mesmo que fossem proibidos no Islã.  A tolerância estendida pelo Islã em relação aos não-muçulmanos não foi equiparada por qualquer outra lei religiosa, governo secular ou sistema político em existência até hoje.  Gustav LeBon escreve:

“Os árabes podiam facilmente ter ficado cegos por suas primeiras conquistas e cometido injustiças que são geralmente cometidas por conquistadores. Podiam ter maltratado seus oponentes derrotados ou tê-los forçado a abraçar sua religião, que queriam propagar para todo o mundo. Mas os árabes evitaram isso. Os primeiros califas, que tinham um gênio político raro em proponentes de nova religião, perceberam que religiões e sistemas não são impostos pela força. Então trataram os povos da Síria, Egito, Espanha e de todo país que conquistaram com grande gentileza, como vimos. Deixaram suas leis, normas e crenças intactas e somente impuseram a jizya, que era irrisória quando comparada com o que estavam pagando anteriormente em tributos, em troca pela manutenção de sua segurança. A verdade é que aquelas nações nunca tinham conhecido conquistadores mais tolerantes que os muçulmanos ou uma religião mais tolerante que o Islã.

Aluna: Edcleia Lopes de Carvalho