Eleito Tribuno da Peble em 133 a .C, Tibério Graco lutava por uma reforma agrária que pudesse fim ao êxodo rural e estabelecer limites á propriedade da terra. Revoltados com a idéia, os senadores (donos dos maiores latifúndios de Roma) assassinaram Tibério Graco juntamente com trezentos dos seus seguidores. As propostas de Tibério foram retomadas anos depois por seu irmão Caem Graco, eleito pelo Tributo do peble em 124 a.C. Baseado no modelo da democracia e buscando minar o poder dos ricos, Caio Graco defendia as divisões de terra publicas e suas distribuições entre os mais pobres. Sentido seus interesses ameaçados, a aristocracia mobilizou suas forças contra Caio Graco, sem ter como escapar, Caio Graco pediu que um escravo que o matasse.
Reforma Agrária na atualidade
Para corrigir esta distorção, nas últimas décadas vem sendo desenvolvido em nosso país o sistema de reforma agrária. Embora lento, já tem demonstrado bons resultados. Os trabalhadores rurais organizaram o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que pressiona o governo, através de manifestações e ocupações, para conseguir acelerar a reforma agrária e garantir o acesso a terra para milhares de trabalhadores rurais.
Cabe ao governo todo o processo de reforma agrária através de um órgão federal chamado INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). Ao contrário do que muitos pensam, a reforma agrária é realizada em nosso país dentro das leis vigentes, respeitando a propriedade privada e os direitos constituídos. Não visa apenas distribuir terras, mas sim garantir, aos pequenos agricultores, condições de desenvolvimento agrário e produtividade, gerando renda e melhores condições de vidas para as famílias assentadas.
Aluna: Edcleia Lopes de Carvalho
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